in ,

Livro Devir, em devir…

Em 2017 eu lancei o primeiro livro “Devir, sua entrada para mundos imprevisíveis”. Fiz poucas cópias da primeira edição, que logo esgotou ao distribuir para amigos próximos e para uma espécie de clube que mantinha na época, chamado Rebeldes Criativos.

Se você ainda não conhece, em Devir você encontra histórias que lhe desafiam pensar diferente sobre novas formas de convivência, aprendizagem, espiritualidade, política e negócios. Por vezes provocadoras, outras divertidas, você pode conferir a primeira versão de todas elas aqui no meu site (estão todas publicadas, e chamo de primeira versão porque alguns contos eu revisei, outros mudei e melhorei antes de publicar).

Além disso, eu ilustro cada uma dessas narrativas com um estilo próprio que uso para esta série.

Narrativas e modos-de-ver que nos desafiam sobre quem somos e podemos ser.

Que nos possibilitam a reflexão sobre como somos e fazemos.

Que nos aproximam do devir-vida que nos torna humanos.

Update: Fevereiro de 2024

O fato é que a versão impressa da primeira edição não sobrou nem pra mim, rs. Diante disso, eu estou revisando por completo todos os contos, e pretendo lançar em breve uma nova edição.

A nova edição vai sair com contos novos, que chamo de Livro II, que não foram publicados no primeiro livro impresso.

Sobre o que é

Eu acredito que devemos conversar mais sobre a nova ciência das redes e a forma de ver (sistêmica, abundante, humana) que ela proporciona. Isso porque através de suas descobertas podemos explorar formas diferentes sobre como o mundo funciona, e não como a reprodução mítica-sacerdotal-hierárquica-autocrática que caracteriza a cultura patriarcal, que há quase 6 milênios condiciona nossos comportamentos.

Não acredito que estas conversas, que questionam o mundo, a sociedade e a cultura tal como são, devam ser deixadas para especialistas. Elas devem estar no nosso cotidiano, em nossas reflexões diárias, conversando na beira do rio, no buteco do bairro, no churrasco com os amigos.

Os tópicos são diversos, e variam entre 5 vertentes que são o conviver, aprender, fluir, pazear e empreender, detalhadas a seguir. Cada narrativa é ilustrada por mim com uma estilo próprio utilizado para esta série. No Livro I trabalhei com um estilo mais artístico, com técnica de aquarela, e no Livro II fui para uma linha fotográfica, com técnica de dupla exposição.

Espero que aprecie estas narrativas, que escrevo para serem lúdicas, divertidas, provocadoras, e que possamos iniciar as nossas conversas!

Devires

As narrativas sobre estes temas do vir-a-ser são:

Conviver: Ensaios sobre a sociedade-em-rede, o que muda no mundo, glocalização, a desobediência e o desaprender para escapar da matrix (hierarquia), inovação em comunidades, desenvolvimento local.

Aprender: Livre-aprendizagem, visão interativista de como aprendemos, unschooling, conceito de pessoa, o que é o humano e o que nos humaniza, inteligência tipicamente humana, criatividade, invenção, inovação, colaboração.

Pazear: A relação entre redes e democracia, a democracia como modo-de-vida, modos pazeantes de regulação de conflitos, a política na sociedade-em-rede etc.

Fluir: Formas pós-religiosas de espiritualidade, a origem da hierarquia, “matar o buda”, não seguir mestres, emoção emergente, simbionte social, sintonia&sinergia etc.

Empreender: Como organizar uma empresa em rede, gestão horizontal, gestão para inovação, criando ambientes cocriativos, capacidade de se adaptar tempestivamente às mudanças do mercado etc.

Como surgiu?

Em 2008 conheci a Nova Ciência das Redes. Desde então, através do estudo da complexidade e fenômenos emergentes, tenho encontrado caminhos e linguagem para expressar muitas das mudanças que tenho percebido nas sociedades, instituições e nos vários mundos que atravessamos. A partir destas investigações, juntamente com um grupo de amigos da Escola-de-Redes, cocrei diversos cursos, consultorias e aplicações voltadas para gestão em rede, inovação, aprendizagem, criatividade, colaboração, desenvolvimento local e democracia como modo-de-vida.

Amante da arte, resolvi unir minhas antigas paixões de escrever e desenhar para traduzir um pouco destas investigações e várias outras ideias através de narrativas que pudessem aproximar mais as pessoas de tudo quanto tenho pensado e tem sido descoberto de uma maneira mais lúdica, imaginativa, poética e provocativa. Além disso, me comprometi a ilustrar cada uma dessas narrativas com um estilo próprio que uso para esta série, criando ilustrações digitais.

Enquanto não sai o novo livro impresso, quer ler os contos em sua versão original? Segue este link.

E para ser avisado em primeira mão do lançamento do livro, inscreva seu email abaixo:

 

Somos os primeiros de uma nova espécie social.

MANIFESTO – Somos os primeiros de uma nova espécie social